A pauta aqui é entendermos as discussões geracionais da Geração Z x Millennials e do porque é importante conhecermos os comportamentos da Geração Z.
Os primeiros conceitos sobre gerações surgiram no período pós-guerra. O conceito surgiu para marcar comportamentos, motivações e hábitos de consumo de cada parcela dessa população. Desde então, todos os anos surgem novos estudos sobre esse tópico a fim de redefinir os conceitos geracionais. E conhecer as diferenças geracionais é essencial para entender como se comunicar com cada uma delas da melhor forma, por exemplo.
Atualmente as gerações que estão se destacando diante do mercado são a Geração Z e Millenials os jovens de hoje. O que gostam, quais são seus valores, com o que se importam, o que consomem. Para se relacionar com eles é preciso se aprofundar nas suas principais características. E recentemente eles ganharam ainda mais destaque com o debate sobre ser ou não cringe. Você acompanhou? Se sim, agora você vai entender a diferença geracional além dessa polêmica e se não, vai ficar por dentro do debate agora.
O que é cringe?
Quando traduzida, a palavra cringe significa “vergonhoso” e essa foi a palavra escolhida pela Geração Z para classificar as “atitudes cafonas” da Geração Millennials. Isso mesmo, eles fizeram uma seleção de hábitos, gostos e comportamentos que consideram bregas ou inadequados, denominaram com um termo “cringe” e a partir daí iniciou-se a discussão na web.
Mas se parece algo tão simples, por que tanta polêmica? Não é tão simples quanto parece. Nessa seleção a Geração Z incluiu características essenciais e muito marcantes para aos Millennials e gerações anteriores. O conjunto que define alguém como cringe inclui ouvir Taylor Swift e gostar de café, usar cabelo de lado, calça skinny, sapatilha, dizer que é mãe de planta ou cachorro, gostar dos filmes da Disney, ser fã de Friends, Harry Potter e Rouge, abreviar fim de semana “FDS”, usar #, emojis e “rs” como abreviação da palavra “risos”, adorar saber tudo sobre signos, não dispensar o café da manhã e cerveja de litrão, falar que vive para pagar boletos. A abrangência do grupo é tão grande que incomodou não apenas os Millennials, mas também os Baby Boomers e a Geração X.
Mas afinal, quem se enquadra em cada geração?
Você deve estar se perguntando em qual geração você se enquadra e como descobrir isso, acertei? Foi pensando em quem está tendo esse tipo de questionamento que trouxe algumas informações básicas para entender um pouco mais sobre as gerações. Confira e descubra qual é a sua:
● Baby Boomers – nascidos entre 1944 e 1964;
● Geração X – nascidos entre 1965 e 1979;
● Millennials (Geração Y) – nascidos entre 1980 e 1994;
● Geração Z – nascidos em média, entre a segunda metade dos anos 1990 (1995) até o início do ano 2010;
● Geração Alpha: nascidos a partir de 2010 (atualmente com até 10 anos);
Millennials x Z
O que as marcas, empresas e organizações podem aprender com o dilema geracional ?
Agora que você já sabe as idades aproximadas de cada geração, chegou a hora de entender com mais profundidade as gerações mais atuais e polêmicas geracionais entre Millennials x Z. Vou falar um pouco mais sobre as principais características de cada uma delas e seus comportamentos.
Millennials
São aqueles que têm entre 24 e 39 anos, uma geração que chegou buscando propósito em suas ações o que os tornou um pouco indecisos profissionalmente. Mas, ao mesmo tempo, contribuiu com a sociedade de forma positiva em prol de um mundo ideal impactando diretamente nos comportamentos das gerações futuras.
Eles viveram a revolução das tecnologias principalmente quando o assunto é internet e empreendedorismo. E apesar de investirem muito em novos negócios e startups, a felicidade e os valores sempre se sobrepõem ao dinheiro. Entre os comportamentos mais comuns dos nascidos nessa geração estão:
● 70% sentem a necessidade de compartilhar sua visão com empresas após uma boa ou má experiência
● Abandonaram a ideia de posse e abraçaram o consumo compartilhado
● 80% desejam que as marcas os entretenham
● Deixam a casa dos pais cada vez mais tarde
● Valorizam o consumo com propósito
● São críticos e exigentes nas compras
● No mercado de trabalho 74% dos profissionais em 2030 serão millennials e membros da geração Z
Geração Z
Os mais jovens, entre 16 e 25 anos já nasceram na época do mundo digitalizado e enxergam as tecnologias com uma naturalidade que a geração anterior não tinha. São considerados nativos digitais porque com os adventos tecnológicos do seu tempo, redescobriram o poder da comunicação em novos canais. E claro, aproveitaram isso como excelentes oportunidades de novos negócios e empregos.
Além disso, o desejo de ditar as próprias regras e desafiar estereótipos é outra característica muito marcante dessa geração. Hoje, cerca de 25% da população mundial e 20% da população do Brasil se enquadram nessa geração. Quer saber mais sobre os hábitos deles? Confira:
● Consomem em média 23 horas de conteúdo de vídeos por semana
● 34% costumam pesquisar on-line e comprar na loja física
● Se relacionam com as instituições de forma mais analítica e pragmática
● Acreditam na eficácia do diálogo para resolver conflitos e melhorar o mundo
● São ativos na comunidade e frequentemente se mobilizam em tornos de causas
● 63% deles defendem causas ligadas a identidade das pessoas (gênero, etnia, orientação sexual….)
● Valorizam a personalização (expressão individual) e evitam rótulos
● Enxergam o consumo como expressão de identidade
Embora ambas as gerações sejam consideradas jovens, a presença da internet durante crescimento de cada uma teve um papel diferente, resultando em experiências e visões opostas sobre juventude que refletem em suas características até hoje.
Em um mundo tão complexo que vivemos, conhecer a Geração Z, os nativos digitais e hiperconectados, significa olhar para o presente e compreendermos como será o futuro, já que são eles os que estão quebrando padrões, moldando novos costumes e transformando negócios.
Compreender o comportamento da geração Z assim como criar conexões com seus valores será a chave para o sucesso das empresas e marcas do futuro.
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Andreia.