A inteligência artificial tem gerado cada vez mais impacto no mercado de trabalho. Essa tendência só tende a aumentar. Uma vez que a produtividade de robôs é muito maior que a dos pessoas. A economia criativa surgiu como contraponto a esse novo sistema. Substituindo talento humano por mecânico. Ela tem como objetivo usar o conhecimento, criatividade e capital intelectual como ferramentas para produção. Os soft skills também entram nessa equação, já que um profissional com branding em dia poderá usufruir melhor do que tem. E assim ter mais sucesso em sua carreira.
Panorama Global:
Em um estudo feito pelo McKinsey Global Institute, foi revelado que 5% dos cargos atuais podem desaparecer em curto prazo. Eles também apontaram que 60% deles terão parte de suas tarefas automatizadas. A economia moderna tinha como tendência dar mais valor a dados e números, deixando de lado a capacidade e singularidade humana. Mas essa visão tem mudado, e novas características têm aparecido.
Assim como aconteceu com a globalização, a inteligência artificial acabou dando espaço para que a singularidade tivesse seu valor. Nos anos 90, quando a globalização começou a tomar grandes proporções, a homogeneização acabou acontecendo. Isso foi possibilitado pela queda das fronteiras. Mas logo em seguida um movimento contrário ganhou forças. A diferenciação ganhou espaço. E isso vem acontecendo cada vez mais na economia atual.
O que é a economia criativa?
A economia criativa surgiu como uma nova tendência à medida que as máquinas começaram a pegar o trabalho mecanizado. De um ponto de vista funcional não há comparação entre a inteligência artificial e a capacidade humana. Se pensarmos de maneira prática, elas não precisam descansar, não precisam ser treinadas, não tiram férias, não ficam doentes e não erram. Já os humanos têm todas essas variáveis contra seu favor.
Em contrapartida, os humanos têm a capacidade singular da criatividade e dos soft skills. Essa nova forma de economia tem como pilares o conhecimento, a imaginação e o capital intelectual. Ela tem como objetivo a criação, produção e distribuição de serviços e produtos que usam os soft skills humanos como matéria prima. As empresas que seguem esses pontos têm tido maior sucesso no cenário global, além de conquistar cada vez mais clientes.
O objetivo que um dia já foi produção em massa e horas de trabalho, hoje visa a qualidade daquilo que é feito durante o tempo necessário. A economia criativa tem como seu maior foco construir valor, e é por causa disso que o branding acaba se tornando uma arma fundamental para qualquer profissional que queira se destacar nos tempos modernos. Os soft skills são parte indispensável nessa era onde os robôs têm vantagem física.
Branding e Soft Skills
Características como inteligência emocional, criatividade, empatia e habilidade para solucionar problemas ganham cada vez mais valor no currículo de um profissional. Nesse cenário de mudanças, o autoconhecimento passa a ser o bilhete de ouro para o sucesso. Saber identificar suas habilidades, talentos, assim como fraquezas é fundamental. Qualquer um que queira fazer parte da economia criativa precisa entender que o personal branding é imprescindível, e que investir nele é investir em um futuro brilhante.
Nessa nova era, é preciso se diferenciar para poder fazer parte do mercado. O personal branding permite que o profissional tome as rédeas de sua própria carreira. Já que com ele é possível explorar os pontos fortes e trabalhar os fracos. A economia criativa nada mais é do que pessoas trabalhando suas imaginações e explorando seus valores econômicos em busca da diferenciação e singularidade.
Os soft skills, são um dos pilares do personal branding. Eles nada mais são do que aquelas características especiais que fazem de você diferente de tantos outros concorrentes. Se bem trabalhados eles podem ser a diferença entre uma promoção e um desemprego. Isso porque a inovação acelerada e a alta competitividade entre empresas faz com que a busca por profissionais criativos seja cada vez maior.
Conclusão
A ideia principal da economia criativa é dar prioridade a processos, conceitos e iniciativas que usam a criatividade como pilar para a produção de serviços ou produtos. É de extrema relevância que haja cada vez mais discussões sobre temas que abordam a diferenciação, uma vez que no cenário mundial nada menos que isso é esperado de profissionais. O branding entra como uma forma de autoconhecimento, onde o objetivo é transformar pessoas capacitadas em especialistas neles mesmo. Para que assim consigam usar o melhor de si e ter sucesso no mercado de trabalho e deixando de perder espaço para a inteligência artificial.