Andreia Pellisson

data driven branding

Data Driven Branding

O Data Driven Branding, traduzido ao pé da letra seria um branding orientado por dados. É uma ferramenta que está sendo muito utilizada hoje em dia. Estamos em uma era extremamente online, onde absolutamente tudo que consumimos, sejam produtos, serviços, vídeos… é transformado em dados. Com isso, marcas e empresas que conseguem decodificar essas informações, conseguem criar uma relação bem mais próxima com seus clientes. 

Essas informações têm sido fundamentais para o desenvolvimento das estratégias de produtos e serviços, evolução de marcas e pesquisa de mercados. Um dos desafios que as empresas estão enfrentando hoje é o grande volume dessas informações. Já existem ferramentas que ajudam a filtrar essa quantidade de informações, possibilitando que empresas, de qualquer tamanho usem o data driven branding para tomar decisões em relação a seus serviços e produtos. 

Consolidação das Marcas

O data driven branding é um fator importante para otimizar a eficiência operacional das empresas. Melhorando a forma como é o processo de desenvolvimento de produtos e maximizando a experiência dos consumidores. Hoje, sabemos que a experiência do consumidor é um dos fatores (se não o mais) importantes. 

A possibilidade de entender melhor os consumidores e como eles têm se comportado, não só na hora da compra, mas também em seus tempos livres, é um diferencial para marcas que conseguirem trabalhar com essas informações. Isso facilita as marcas a criarem laços de lealdade, e cada vez mais melhorarem a experiência dos consumidores. Podendo até chegar ao ponto de desenvolverem produtos e estratégias que as pessoas nem sabiam que precisavam, mas que através do data driven branding, profissionais conseguiram ver um gap no mercado. 

Starbucks

A loja de café americana, Starbucks, tem sido uma das líderes quando se trata de conseguir entregar ao cliente exatamente o que eles buscam. Além de implementarem constantes testes de novos produtos em suas lojas, eles são especialistas em estudar seus clientes para entender exatamente onde precisam melhorar, e até mesmo criar produtos que são exatamente o que todo mundo queria, mas não sabia. 

O resultado dessa dinâmica é que eles têm feito parte de diversas tendências nas redes sociais; conseguiram se adaptar rapidamente com o aumento dos consumidores intolerantes à lactose e continuam expandindo suas franquias mundo afora. Ou seja, mais do que usar o data driven branding para se promoverem nas redes sociais, eles usam para solucionar problemas e criar necessidades aos seus clientes. 

Saber onde seu cliente passa a maior parte de seu tempo livre é um dado que pode ser extremamente benéfico para as empresas. Seja conteúdos em vídeos, podcasts, outdoors ou até mesmo rádio, entender qual o local para acessar essas pessoas pode ser o diferencial para fechar uma transação. 

Big Data 

De acordo com a revista Uno, 13 das 100 empresas com maior valor de marca são companhias tecnológicas caracterizadas por fazer dos dados e da inteligência artificial peças fundamentais em sua conexão com o cliente. Depois de quase quinze anos desde o seu surgimento, a Big Data está finalmente transformando a maneira como interagimos com os clientes e como os negócios são feitos. 

No começo, a coleta de dados tinha como objetivo gerar uma quantidade enorme de informações. Mas com o tempo, as empresas começaram a perceber que, mais do que a quantidade de informações, o diferencial era realmente o valor que esses dados tinham. Ou seja, o cliente acabou se tornando o principal gerador de valor para as empresas. Que consequentemente devem gerar valor para eles, construindo uma relação de lealdade. 

Quando as marcas conseguem implementar isso em sua missão e visão estratégica são capazes de construir uma reputação consolidada, que agrega em sua relação com seus consumidores. O data driven branding nos permite criar maneiras mais certeiras de entender os clientes e gerar valor. 

Hoje é possível antecipar inconvenientes causados por produtos mal projetados, evitar reclamações desgastantes e atender as expectativas das pessoas. Essa realidade de personalização quase que perfeita juntamente com a interação proativa das empresas é um casamento que agrega tanto para os consumidores como para as empresas. 

Cultura do Data Driven Branding

As máquinas não substituirão a capacidade criativa de gerar conexões emocionais, nisso o ser humano não tem rival. Mas é quase que impossível que hoje uma empresa consiga se inserir no mercado sem a utilização de dados. Para adotar o data driven nas empresas não basta apenas analisar os dados, é preciso considerar alguns pontos para ser bem sucedido e conseguir sustentar esse aspecto.

Ter uma integração entre o marketing e o setor de vendas é essencial para conseguir os resultados desejados. A cultura do data driven branding deve levar em conta mais do que apenas ferramentas e tecnologias, alguns outros pontos são importantes. Eles são: liderança, comportamento, processos, persistência e consistência. Saber os objetivos e traçar eles claramente é o primeiro passo para definir o que quer ser alcançado. 

Conclusão

A implementação de uma nova cultura organizacional não é uma tarefa simples, mas os resultados são recompensadores. Para conseguir acompanhar, extrair e criar relatórios de análise, existem muitas ferramentas disponíveis no mercado. Os dados devem ser tratados com a importância que eles têm e com as possibilidades hoje oferecidas pela tecnologia. O data driven branding é a melhor maneira de atrair os consumidores certos. Pois através dele é possível uma estratégia de marketing certeira e um foco melhor na hora de otimizar os investimentos necessários para criar a experiência perfeita para o seu consumidor.

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