Nesse artigo vamos falar um pouco sobre o que é e as principais características da economia criativa. Além disso, vamos apresentar o cenário atual e como a COVID-19 afeta o setor. E para finalizar, apresentamos algumas possibilidades para quem tem quer desenvolver suas potências e se reinventar empreendendo.
O isolamento social e fechamento do comércio por conta da pandemia causou muita turbulência na economia do país. E claro, como consequência levou o medo e incerteza às empresas e trabalhadores. O resultado foi uma grande e surpreendente transformação no mercado. Os empreendedores se multiplicando Brasil afora usando toda sua resiliência e criatividade para se reinventar.
Entendendo a economia criativa
A economia criativa tem como objetivo incluir processos, ideias e empreendimentos que usam a criatividade para a criação de produtos. A origem do termo é uma expressão criativa e cultural usada há 30 anos nas políticas públicas australianas e inglesas. O conceito surgiu no livro The Creative Economy: how people make money from ideas publicado em 2001 por John Howkins.
Em 2012, o Ministério da Cultura criou a Secretaria de Economia criativa proporcionando mais autonomia e espaço ao setor. O conceito de economia tradicional sempre foi muito limitado, já quando falamos em economia criativa, os recursos são ilimitados. Isso porque mais de 20 setores ganharam fôlego para fazer a diferença. Entre eles o universo do entretenimento, eventos, gastronomia, moda, música, audiovisual e outros.
Economia criativa na pandemia
Em setembro de 2020 o Observatório da Economia Criativa da Bahia em parceria com a cRio ESPM Rio, IFRJ, UFRRJ e URFGS lançou a pesquisa Impactos da Covid-19 na Economia Criativa. O objetivo é analisar os efeitos da crise causada pela pandemia nas áreas culturais e gerar dados que ajudem na elaboração de ações.
Os resultados são muito importantes para entender a relevância das mudanças do setor criativo no Brasil antes, durante e pós-pandemia. Isso porque a economia criativa foi duramente afetada tornando os profissionais e empreendedores mais vulneráveis apontam os resultados da pesquisa:
- Dos respondentes 78% cancelaram entre 50% e 100% de suas atividades em abril. Em maio, esse percentual foi de 76%;
- 83,7% das organizações e indivíduos alegam ter sido muito impactados pela suspensão das atividades. Além disso, eles indicam maior dificuldade de captação de recursos junto a entidades privadas e públicas;
- Dos indivíduos, 88,7% acreditam que as atividades ficarão restritas até o final de 2020 ou além e das organizações 86,8%;
Conhecendo mais da economia criativa e conhecendo um panorama da situação no país, que tal começar? Chegou a hora de conhecer algumas dicas importantes. Separei 3 dicas fundamentais, confira:
3 dicas para quem quer investir na economia criativa
Está pensando em oferecer um produto ou serviço? O primeiro passo é entender se a sua ideia atende uma necessidade real.
1- Qual problema você quer solucionar?
É fundamental oferecer algo que faça sentido não só para você, mas para quem vai receber e adquirir.
Por isso, é importante entender como colocar a sua ideia em prática de forma simples e viável para ser atrativo para o seu público e rentável para você. Esse é o ponto de partida para um negócio bem-sucedido.
2- Planejamento e execução
Você já tem uma boa ideia? Então chegou a hora de transformá-la em realidade! Nesse sentido, há duas etapas essenciais, são elas: planejamento e execução. A fase de planejamento exige muito tempo e dedicação, mas cuidado porque muitas pessoas se dedicam muito nessa etapa e não realizam na próxima a execução.
Trace metas e caminhos reais no seu planejamento de forma que possa colocar em prática e motivar as próximas etapas. Planejamentos muito elaborados desanimam e tornam todo o processo mais complexo. Planeje o essencial, execute e transforme em realidade.
3. Registre todos os dados: mensurações e estatísticas
Começar a mensurar as primeiras métricas do negócio é iniciar já com o pé direito! Isso porque elas são fundamentais para entender o desenvolvimento do seu negócio. Mas não adianta apenas registrar, é preciso entender quais são as métricas que traduzem o impacto criado pelo negócio. A partir disso, será possível depois desenvolver um mecanismo para medi-las. Mostrar resultado desde o início vai ajudá-lo a expor o propósito do negócio.
E então, está pronto para dar início a sua jornada?
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